... em que recusarei as sobras do teu afeto
E partirei sem chorar pela desventura
De ver um grande amor agonizar
Sem esperança de cura.
Há de chegar o dia em que não te lembrarei em minhas alvoradas
Para mim, serás apenas um estranho,
Pouco me importando se bem ou mal tem passado
E, se algum sentimento resistir , será o da indiferença, mais nada.
Há de chegar o dia em que não serás mais o motivo de minha alegria
Que não estarás em minhas noites insones
E não ilustrarás mais minhas fantasias.
Há de chegar o dia em que verás a falta que te faço
Que sem mim os teus dias serão mais tristes, uma tela borrada
Sem galhardia , sem vida , uma dança fora do compasso.
( Inezinha Resende)
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